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NOVIDADES
As técnicas que permitem introduzir elementos no interior de células têm importante papel em biologia celular e os pesquisadores se dedicam a miniaturizá-las mais e mais, a fim de estudar o comportamento das células sem prejudicá-las. Uma equipe de cientistas de Berkeley, da Universidade da Califórnia, e do Lawrence Berkeley National Laboratory acaba de propor um método que permite injetar, de modo controlado, nanopartículas fluorescentes nas células vivas. O "nanoinjetor" construído pelos pesquisadores é constituído de um nanotubo de carbono multiparede, na superfície do qual foram presos nanoobjetos a serem introduzidos nas células, no caso, o complexo steptavidina - quantum-dots. Esses complexos "enxertados" sobre o nanotubo por intermédio de uma molécula ligante, com uma extremidade pireno que se liga fortemente ao nanotubo, e outra metade biotina, que se associa à steptavidina, as duas partes sendo separadas por uma ligação dissulfeto (-S-S-). Ponteira nanoinjetora de nanotubo de carbono (NTC), conjugado com quantum-dots recobertos com steptavidina. Créditos: Xing Chen, ©PNAS 2007
As experiências realizadas sobre células cancerosas permitiram estudar a dinâmica de difusão dos quantum-dots injetados no citosol. Elas mostram, aliás, que nem a célula, nem a membrana, parecem se mostrar prejudicadas pela penetração do nanotubo. Esta técnica é interessante porque o nanoinjetor pode igualmente liberar outros elementos tais como DNA, RNA, polímeros e bactérias. Physorg, consultado em 19 de julho de 2007 (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, de título: "A cell nanoinjector based on carbon nanotubes", de autoria de Xing Chen, A. Kis, A. Zettl, and C. R. Bertozzi, foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, volume 104, p. 8218-8222, de 2007. |
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