Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Polícia científica ganha nova arma.

Suas impressões digitais são uma "fotografia" de quem é você? Só isso? Pois é: elas são muito mais e podem revelar a seu respeito coisas que nem você imagina!

As impressões digitais de um indivíduo, você sabe muito bem, são únicas, singulares, diferentes para cada um. Aqueles desenhos concêntricos deixados por seus dedos ou por seus pés quando colocados em algum lugar são, por assim dizer, "a sua cara", revelam quem você é. E, se você pensa que seu gêmeo idêntico, que divide com você o mesmo DNA, tem impressões digitais iguais à sua, comete um ledo engano: nem mesmo ele tem! Entre 64 bilhões de indivíduos, não existe a menor chance de que dois tenham as mesmas impressões.





Impressão digital: agora, mais informações!

Créditos: Espci



Até o momento, peritos se servem de suas impressões digitais para identificá-lo, de modo quase certo, ou indicar sua presença num lugar preciso, em um momento dado. Para isto, basta que elas estejam fichadas nas bases de dados policiais.

Assim, sobre uma cena de crime, os policiais podem revelar impressões com a ajuda de diversos pós e líquidos reveladores, fotografá-las, numerá-las e estudar no computador as correspondências em seus bancos de dados. O banco de dados do FBI contava, em 1999, com 33 milhões de impressões digitais pertencentes a criminosos.

Mas, pasme: em breve os policiais poderão utilizar suas impressões digitais para determinar se você bebeu ou fumou! Isso, graças a uma equipe de peritos em medicina legal, da Universidade de East Anglia, situada em Norwich, no Reino Unido, e do King´s College, de Londres, que, recentemente, descobriu que quando tocamos no álcool ou no tabaco nossas impressões digitais conservam os traços destas substâncias, as moléculas das mesmas se incrustam nos poros de nossa pele quando do contato. Os cientistas, então, desenvolveram uma técnica que permite detectar o tabaco ou o álcool nas impressões digitais e, agora, trabalham para revelar outras substâncias ilícitas.

Você, nesse momento, de estar se perguntando como isso funciona, não é? Tomemos, por exemplo, o tabaco: quando fumamos, nossa pele desenvolve uma substância química pertencente à mesma família da nicotina, a cotinina. Utilizando uma solução contendo nanopartículas de ouro, os anticorpos contra a cotinina revelam, então, sua presença. Uma tintura fluorescente revelará a cotinina sobre suas impressões digitais. Assim, os peritos podem saber mais sobre seus hábitos de vida, sobre seu consumo de tabaco diário e reduzir seu círculo de suspeitos, no caso de um crime.

Trata-se de uma técnica que poderá se revelar bastante útil quando a identificação simples das impressões não daria nada. Ela poderá, também, ser utilizada para detectar o uso de drogas de performance nos atletas ou diagnosticar certas doenças no ser humano.

QuebecMicro (www.quebecmicro.com), consultado em 15 de julho de 2007 (Tradução - MIA).


Nota do Managing Editor: a ilustração apresentada não consta da matéria original e foi obtida em www.google.com.


Assunto conexo:

Tecnologia a serviço da detecção de estupefacientes.


<< voltar para novidades

 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco