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Redescobrindo os químicos árabes da antiguidade.

Sem dúvida, você já ouviu falar de Louis Pasteur e George Washington Carver, não é? Provavelmente, também já ouviu falar de Joseph Priestley, um dos fundadores da química moderna. Nomes como Antoine Lavoisier, John Dalton e Amadeo Avogadro podem até mesmo fazer com que você dê uma piscadela de reconhecimento, pelos famosos papéis que desempenharam no estabelecimento da química como uma ciência moderna.

Mas, afinal, o que sabe você sobre Muhammad ibn Zakariya al-Razi ("Rhazes")? Ou sobre Jabir ibn Hayyan ("Geber")? Ou ainda acerca de Abu Jusuf Yaqub ibn Ishaq al-Kindi, hein?

Você deve saber, então, o que Benjamin Huddle, Ph.D., declarou em uma comunicação no 238o National Meeting of the American Chemical Society (ACS), realizado em agosto (2009), em Washington (EUA). Eles são os químicos da Idade do Ouro da ciência árabe-islâmica, que se estendeu do 8o ao 13o séculos. Durante esse período, a ciência e a medicina nos países muçulmanos - do sul da Europa através do Norte da África para a Ásia Central e Índia - floresceram e foram inigualáveis em qualquer parte do mundo. Médicos e cientistas muçulmanos fizeram avanços que contribuíram para erigir as fundações para a emergência da ciência moderna e da medicina na Europa.

"A ciência nos primórdios do período muçulmano está, hoje, amplamente esquecida no mundo ocidental ou relegada a ser uma pseudociência," disse Huddle. "Estamos redescobrindo o fato de que, de 750 a 1258 d.C., a melhor ciência do mundo estava sendo feita por povos de língua árabe. Na química usamos a linguagem dos árabes, aparelhos e técnicas, muitos produtos químicos (especialmente perfumes) e muitos materiais".





O químico árabe Geber em seu laboratório.

Créditos: "From Alchemy to Chemistry," by Arthur Greenberg, 2007, Wiley-Interscience.


Huddle fundamentou sua pesquisa sobre a Idade do Ouro, a qual mostrou um retrato do amor árabe-islâmico pelo aprendizado e reverência à educação e ao conhecimento que desafia os estereótipos populares modernos.

ScienceDaily (Tradução - MIA).


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