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NOVIDADES
O ano de 2015 está marcado pelas diversas adequações no orçamento do País para equilibrar as contas públicas dos próximos anos. São várias as áreas afetadas por contingenciamentos, entre elas, a de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I). Para superar a fase e não interromper o andamento de projetos importantes do setor, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem negociado um empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 2 bilhões, com a possibilidade de ser utilizado pelo governo ainda em 2016. Brasil recorre ao BID para não interromper projetos importantes de CT&I. Créditos: BID
"A Cofiex, que faz a aprovação do Ministério do Planejamento, já deu o primeiro parecer, fez alguns questionamentos em termos das diligências, tramitação de projetos, que nós do MCTI vamos responder agora”, explicou Ribeiro. “A ideia é que esse recurso já fique disponível para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no ano que vem, e quem vai gerenciar é o CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]", informou. Por meio da entidade, cientistas de todas as áreas do conhecimento obtém recursos para seus estudos. O objetivo é que o dinheiro prospectado junto ao BID seja utilizado ao longo de seis anos para recompor as perdas do MCTI e garantir o fomento às atividades de C,T&I e de pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de investimentos no programa de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). "Precisamos ter um investimento maior com relação a segurança na internet, e nesse momento, temos que ter mais infraestrutura e recursos humanos. Essa é a prioridade agora. E quando falo de recursos humanos, me refiro ao conhecimento e transferência de tecnologia na área de TI [tecnologia da informação]", ressaltou a secretária executiva. De acordo com Ribeiro, um dos primeiros itens na pauta do governo federal para os próximos quatro anos é avançar na segurança cibernética. Conforme os dados do Departamento de Segurança da Informação e Comunicação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), a invasão de sites do governo para alterar seu conteúdo, também chamado de pichação, representam 23% dos ataques cibernéticos, ficando em primeiro lugar nas ocorrência. Agência Gestão CT&I.
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