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NOVIDADES
Pesquisadores concluíram que o desbalanceamento na colaboração internacional, apresentado por muitos países, não representa a importância da sua produção internacional e do impacto tecnológico e social destas pesquisas. Além disso, dados muito altos de colaboração internacional comprometem os resultados qualitativos dos próprios países, melhorando artificialmente seu impacto científico. O estudo analisou o desbalanceamento da colaboração científica internacional como causa de produção de informações enganosas sobre a contribuição de países no campo da ciência. A pesquisa utilizou dados da produção científica de 217 países ativos no período de 2010 a 2014, dividindo-os em três grupos, de acordo com sua contribuição individual para publicações globais. Os dados confirmaram que quando lidavam com contribuição qualitativa dos países, era preciso levar em conta o nível de cooperação internacional, porque, como visto no estudo, ela pode, e de fato cria uma falsa impressão sobre a contribuição real destes países. A pesquisa foi realizada pelos pesquisadores Jorge A. Guimarães, do Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e presidente da Embrapii, Cristina Haeffner, da Biblioteca do Instituto de Educação (IEP), e Sonia R. Zanotto, do Programa de Pós-graduação em Ciências Químicas da Vida e Saúde da UFRGS. Leia aqui o texto na íntegra em inglês. Jornal da Ciência. |
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