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NOVIDADES
O Plástico Verde da cana-de-açúcar agora é utilizado para a criação de peças no espaço, graças a uma parceria da Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, com a Made In Space, empresa norte-americana líder no desenvolvimento de impressoras 3D para operação em gravidade zero e fornecedora da Nasa. A tecnologia permite a manufatura de ferramentas e peças de reposição no espaço em resina de origem renovável, dando mais autonomia às missões espaciais. A primeira peça com a matéria-prima criada fora da Terra foi um conector de tubos para irrigação de vegetais fabricado na Additive Manufacturing Facility (AMF), primeira impressora 3D comercial permanentemente alocada no espaço. O equipamento, que irá confeccionar diversos tipos de peças com o Plástico Verde I’m greenT, está na Estação Espacial Internacional (International Space Station ISS) e foi desenvolvido pela Made In Space com o apoio da CASIS (Center for the Advancement of Science in Space). Plástico Verde da Braskem Créditos: Braskem
O Plástico Verde I’m greenT da Braskem foi escolhido para o projeto por reunir características como flexibilidade, resistência química e reciclabilidade, além de ser de fonte renovável. Há grande expectativa sobre os benefícios do projeto, já que a impressão 3D no espaço foi definida pela Nasa como um dos avanços essenciais para uma eventual missão a Marte. “A capacidade de imprimir peças e ferramentas em 3D sob demanda aumenta a confiabilidade e segurança de missões espaciais. Essa parceria com a Braskem é fundamental para a diversificação de matérias-primas usadas na AMF e, assim, tornar a impressão mais robusta e versátil”, afirma Andrew Rush, presidente da Made In Space. A tecnologia da Braskem também está presente na estrutura da impressora. A mesa de impressão do equipamento é feita de Polietileno de Ultra-Alto Peso Molecular (UHMW-PE), conhecido pela marca UTEC®. A resina se destaca por proporcionar melhor aderência na impressão com Polietileno Verde e oferece propriedades mecânicas, tais como elevada resistência à abrasão e ao impacto. Reforçando a importância do PE Verde com relação ao seu aspecto ambiental, uma nova Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) do Polietileno Verde I’m greenT apontou para uma captura 2,78 toneladas de CO2 para cada tonelada de resina de origem renovável produzida. O estudo foi realizado pela consultoria ACV Brasil e com revisão técnica de um painel composto pelo Institute for Energy and Environmental Research GmbH (IFEU) e pela Michigan State. ANPEI News/Braskem. |
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