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NOVIDADES
Condutividade elétrica, resistência mecânica, condutividade térmica, baixo peso, são características do grafeno. Todavia, a camada única de átomos de carbono que constitui este material é, ainda, difícil de ser isolada. Graças a esta situação, o grafeno ainda não pode ser "pensado" para aplicações reais em escala industrial. Para contornar este problema, pesquisadores franceses do Centro de Pesquisa Paulo Pascal (CNRS, Universidade de Bordeaux) e do Laboratório Charles Coulomb (CNRS,Universidade de Montpellier) desenvolveram uma estratégia de produção, por via líquida, de maneira similar aquela que hoje é utilizada com para os nanotubos de carbono. "A ideia: intercalar íons potássio (K+) entre os espaços lamelares da estrutura empilhada do grafite para, pela ação da entropia, dissolvê-la espontaneamente - não é nova, comenta Carlos Drumont, pesquisador do Centro de Pesquisa Paul Pascal. "Outros pesquisadores já exploraram este fato antes de nós, contudo utilizando outros solventes longe de serem neutros". "Água de grafeno" O método de fabricação desenvolvido pelos pesquisadores franceses permite obter dispersões de grafeno monocamada com concentrações de 400 m2 por litro. Em vermelho e branco na ilustração temos os íon OH- e, em roxo, os íons K+ Créditos: Alain Pénicaud
A "água de grafeno" pode ser considerada como a primeira formulação de grafeno em monocamada sob a forma de uma dispersão aquosa estável ao ar e facilmente manipulável. O grafeno obtido por este processo poderá ser explorado da mesma maneira que o grafeno clássico, com a grande de ser mais econômico e mais simples de ser produzido... Futura Sciences. Tradução - OLA. |
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