O tamanho pequeno das nanopartículas permite considerar vários usos médicos. Em oncologia, por exemplo, as pesquisas estão aumentando e ficando mais orientadas, mais eficazes e o tratamento menos doloroso para o paciente. No entanto, uma ressalva: é extremamente difícil para os pesquisadores prever as interações de nanopartículas com o sistema imunológico. Através da análise de partículas por citometria de fluxo, uma técnica desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Friburgo e Genebra, este problema está agora prestes a ser resolvido.


Escolha de nanopartículas

Para ser usado no campo da medicina as nanopartículas devem, além de provar sua segurança para o corpo humano, ser capaz de ultrapassar o sistema imunitário. Tudo isso sem perder o seu poder de ação! "Leva anos para um laboratório desenvolver uma nanopartícula, e mesmo assim, sem conhecer totalmente quais os efeitos que terá sobre um organismo vivo. Há, desta maneira, a necessidade de desenvolver um método de rastreamento eficaz aplicável no início do desenvolvimento de um novo produto ", explica Carole Bourquin, Professora da Faculdades de Medicina e Ciências da Universidade de Genebra, que liderou o trabalho. "Em caso de não compatibilidade, vários anos de pesquisa são simplesmente jogados fora."

Grandes vantagens na escolha das melhores nanopartículas para a aplicação médica.

Créditos: myScience

Usando a Citometria de fluxo, a equipe da professora Bourquin, foi capaz de determinar em menos de uma semana, ou seja em tempo recorde, uma nanopartícula médica ideal. Anteriormente, ela tinha levado vários meses de trabalho!


Classificar significa economia

O processo desenvolvido em Genebra e Friburgo já é um grande sucesso entre os cientistas que trabalham no desenvolvimento de novas partículas. Ele não só reduz os custos da busca, como também limita a realização de testes usando animais. Este novo método também abre o caminho para o tratamento de patologias cada vez mais personalizado. Um exemplo entre muitos: ao testar as nanopartículas em células tumorais isoladas de um paciente, seria teoricamente possível identificar o tratamento mais eficaz para ele. Vamos ver se a prática confirma essas hipóteses...

myScience. Tradução - OLA.

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