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NOVIDADES
Randy Hurd e Tadd Truscott são especialistas em mecânica dos fluidos. No retorno do reunião anual da American Physical Society (2015) durante a longa viagem de volta, se alimentando somente de café com açúcar, tiveram a idéia de estudar a melhor maneira de urinar sem respingos nos pés. Os resultados destes estudos foram apresentados no congresso realizado no final do ano de 2016. Randy Hurd e Tadd Truscott, dois pesquisadores da Universidade de Brigham Young da pequena cidade de Provo (Utah), disseram que as críticas que receberam das mulheres em suas vidas não poderiam continuar como eles especificam no resumo do estudo. Assim, tiveram que encontrar a melhor maneira de fazer xixi sem deixar vestígios da sua passagem. Depois de avaliar a questão em todas as direções, voltaram à reunião anual da American Physical Society para compartilhar suas descobertas. Não surpreendentemente, esta história é essencialmente uma história de ângulo... e de distância. O dispositivo foi testado em superfícies sólidas, para imitar a porcelana dos mictórios, bem como diretamente na água, a fim de imitar melhor o que acontece nos banheiros. Um fundo branco no fundo permite visualizar o movimento do líquido no momento do impacto através de técnicas de imagiamento de alta velocidade. Para minimizar os respingos, os autores mostraram que impacto deve ocorrer com um com um ângulo adequado. Entre 45° e 90°, as gotas vão mais longe. Devemos, portanto, procurar um ângulo menor de impacto. E isso também depende de outro parâmetro: a distância. Nada inconsistente porque é bem sabido que qualquer projétil lançado numa direção finita sempre acaba por cair na Terra, atraído pela força da gravidade. E ainda, quanto mais longe queremos atingir devemos dar a urina uma trajetória curva, que termina por cair verticalmente no reservatório de água com uma velocidade elevada, o que leva a um bonito respingo. Em superfícies sólidas, como no caso de mictórios, a dispersão dos respingos depende do ângulo de impacto: o melhor é que a dispersão seja pequena para assim evitar molhar os pés. Créditos: Chris Mabey, Randy Hurd e Tadd Truscott, BYU
Quando a urina atinge a água, ela espirra nas proximidades. Sua extensão depende do ângulo de impacto e da distância. Créditos : Alex Staroseltsev, Fotolia Mas isso pode afetar o macho em sua virilidade. De fato, há uma palavra em particular na Alemanha para descrever esta prática: sitzpinkler, que também é associada a uma falta de coragem na linguagem comum. Então, o que é melhor? Os autores sugerem sobretudo mirar primeiramente a porcelana, porque o resultado é menos caótico, embora este material seja hidrofóbico. A ideia de apontar para um alvo, bastante comum em vasos sanitários de banheiros japoneses, agrada aos pesquisadores. O problema é que, comentam eles, normalmente os alvos são muito mal posicionados... Futura Sciences. Tradução - OLA. Assuntos Conexos: |
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