Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Brasil na liderança em participação feminina na pesquisa científica.

Em colaboração com a Academia Brasileira de Ciências e com o GenderInSITE, a Elsevier, editora com foco nas áreas de ciência e saúde, lança, no dia 22 de junho, no Rio de Janeiro, o relatório “Gender in the Global Research Landscape”, que promove a discussão sobre questões de gênero na pesquisa. Aberto ao público, o evento será realizado às 14h30, na Academia Brasileira de Ciências.

A proporção de mulheres entre pesquisadores aumentou entre 4 e 12 pontos percentuais de 1996-2000 a 2011-2015 entre 12 regiões analisadas. Os artigos acadêmicos das mulheres são citados ou lidos em taxas similares às dos homens, embora as mulheres tendam a publicar menos artigos e exibem um equilíbrio em termos de impacto. O Brasil aparece entre os quatro países com maior participação de mulheres entre autores de artigos científicos, com 49%, um crescimento de 10% em relação ao período anterior. Estas são algumas das principais conclusões do novo estudo global, divulgado pela Elsevier.

Com base em fontes de dados de alta qualidade, experiência analítica e uma metodologia única de identificação de gênero, o “Gender in the Global Research Landscape” mede o desempenho da pesquisa e representação de gênero ao longo de 20 anos, em 12 países ou regiões geográficas e 27 disciplinas.

“A participação das mulheres na pesquisa tem progredido, embora de forma incremental e desigual. Esse é um sinal de que os esforços para encorajar as mulheres a se envolverem em pesquisas, inclusive nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, em inglês), estão dando resultados positivos”, afirma Dante Cid, Vice-Presidente de Relações Acadêmicas para a América Latina da Elsevier.

Entre 1996 e 2000, nos 12 países/regiões estudados, apenas em Portugal a população de mulheres pesquisadoras era superior a 40% do total. No período 2011-2015, nove países/regiões apresentaram uma participação de pesquisadoras de 40% ou mais: Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, União Europeia, França, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos. Os outros países que ainda apresentam menos de 40 por cento de mulheres pesquisadoras são: Chile, México e Japão.


As tendências gerais encontradas em todos os países/regiões estudadas são:
• As mulheres têm apresentado menor mobilidade internacional do que os homens; as mulheres têm menor índice de colaboração internacional em publicações de pesquisa;

• As áreas de Ciências da Saúde e das Ciências Biológicas são as que têm a maior representação de mulheres, enquanto as Ciências Físicas são dominadas pelos homens;

• As mulheres são ligeiramente menos propensas do que os homens a colaborar entre os setores acadêmicos e corporativos em artigos de pesquisa.


Os resultados para países/regiões específicos incluem:
• Austrália: em 2011-2015, a proporção de mulheres entre pesquisadores foi de 44%; um aumento em relação aos 33% em 1996-2000;

• Brasil: em 2011-2015, a proporção de mulheres entre pesquisadores foi de 49%; um crescimento em relação aos 38% em 1996-2000;

• Canadá: em 2011-2015, 45% da produção acadêmica das mulheres resultou da colaboração internacional, em comparação com os 37% para homens;

• União Europeia: em 2011-2015, as mulheres colaboraram em todos os setores acadêmicos e corporativos em publicações com uma taxa ligeiramente inferior à dos homens (4% contra 5% de sua produção acadêmica);

• Japão: em 2011-2015, um quinto dos pesquisadores eram mulheres; em média, elas publicaram mais artigos acadêmicos por pesquisador durante este período do que os homens;

• Reino Unido: Em 2011-2015, 43% da produção acadêmica das mulheres resultou da colaboração internacional, em comparação com 49% para homens;

• EUA: Em 2011-2015, a pesquisa feminina tendeu a ser baixada e citada a taxas ligeiramente mais altas do que a dos homens.

“Muitas discussões sobre a disparidade de gênero carecem de evidências, e esta lacuna torna difícil executar intervenções e políticas eficazes. Com este relatório, trazemos uma visão empírica a estas discussões. Esses dados podem ser usados por gestores de pesquisa, agências de fomento e áreas de governo que trabalham em temas críticos em STEM”, diz Dante.

O relatório se baseia nos dados do SciVal e Scopus, da Elsevier, combinados com dados de nomes de mídias sociais, onomástica aplicada e Wikipedia. As análises foram ainda enriquecidas por contribuições de organizações e indivíduos de diversas regiões, como a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, sigla em inglês).

Este relatório é uma continuação do relatório inovador de 2015 da Elsevier, o “Mapping Gender in the German Research Arena”, e reflete uma das várias iniciativas de gênero pelas quais a Elsevier apoia, isto é, o quinto objetivo de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas (“Alcançar a igualdade de gênero e o fortalecimento de todas as mulheres”) e a Declaração de Princípios e Ações do Conselho Global de Pesquisa: Promovendo a Igualdade e o Status da Mulher na Pesquisa do Conselho Global de Pesquisa. Para participar do evento no dia 22 de junho, na Academia Brasileira de Ciências, basta se inscrever neste link.

Para fazer o download de uma cópia do relatório, visite Elsevier’s Gender and Science Resource Center.

Elsevier.


<< voltar para novidades

 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco