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NOVIDADES
A inovação é fundamental para o desenvolvimento e a competitividade das empresas. A avaliação é de Ricardo Pelegrini, executivo de Inovação da IBM no Brasil e um dos líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para estimular as práticas inovadoras no País, o dirigente faz o alerta para o papel da indústria como aceleradora do processo inovador no Brasil. “Dados estatísticos globais mostram que muito da inovação que existe em outros países, mesmo aqueles em que o setor industrial não tenha grande presença, tem a indústria como aceleradora porque ela demanda inovação. Portanto, é super importante ter o protagonismo da indústria nesse processo de inovação no país”, avalia Pelegrini. Ele destacou a necessidade do Brasil se conscientizar da importância do desenvolvimento das empresas, ver o que existe de recursos disponíveis tanto público quanto privado e atacar os principais gargalos. “Hoje, o Brasil tem um problema crônico de produtividade, pois a economia não tem crescido nos últimos anos. A agenda em geral no país é um desafio, mas atuando dentro do setor produtivo a gente enxerga que uma das principais formas de a indústria ter maior competitividade é através da inovação”, afirma. Pelegrini citou iniciativas da MEI no setor, como programas e parcerias com laboratórios globais, visitas e imersões, e frentes de trabalho com conceitos de ecossistemas atuando de forma setorial e horizontal. “No Brasil, trouxemos empresas para centros de pesquisas de grandes empresas, como IBM e GE. Visitamos também no começo do ano laboratórios do Senai Cimatec, em Salvador. Montamos programa de aceleração em inovação e manufatura avançada com a Ohio University. Tivemos imersão no ano passado à Alemanha, onde vimos os conceitos da Indústria 4.0”, detalha. No caso da IBM, o diretor lembrou que a empresa abriu seu primeiro laboratório no Hemisfério Sul em 2010, no Brasil. Atualmente, há mais de dez laboratórios de desenvolvimento no país e mais de 140 pesquisadores trabalhando ativamente como parte do ecossistema dos 3 mil pesquisadores globais. O laboratório brasileiro está inserido no Projeto Watson, que é a parte de inteligência artificial que se conecta com Internet das Coisas, com sistemas de big data, com a leitura de dados de redes sociais e a parte de mobilidade urbana e sensoriamento. “O laboratório brasileiro está inserido dentro da demanda global dessa tecnologia. Portanto, o Brasil continua investindo muito em inovação e nas mais atuais tecnologias”. “Temos que considerar a indústria como parte de um ecossistema global, que compete e faz parceria com empresas globais o tempo todo. O Congresso reúne o maior volume de informações sobre inovação concentradas em um só evento no Brasil”, disse o diretor. “A ideia é que cada empresário possa enxergar o que está acontecendo e se estimular a inovar”, ressalta. Journal da Ciência. Posted: Jun 26, 2017. |
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