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NOVIDADES
O foco da Agenda 2030 é criar um novo modelo global que acabe com a pobreza, que promova a prosperidade e o bem-estar de todos, que proteja o ambiente e que combata as mudanças climáticas. Entre os objetivos, destacam-se por exemplo a SDG3, que tem como propósito “garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos”. A agenda inclui questões importantes como o acesso a água limpa, a redução dos efeitos das mudanças climáticas ou o acesso aos cuidados de saúde. Sustainable Development Goals SDGs. Créditos: ONU
Querem um exemplo? O grafeno. Talvez já tenha ouvido falar. Na internet, na televisão ou até naquela aula de Física ou Química em que a atenção estava para além das quatro paredes da sala de aula. Estrutura representativa do Grafeno. Créditos: TC
A solução pode estar nos filtros de água compostos por grafeno. Jiro Abraham, cientista da Universidade de Manchester, ajudou a desenvolver um tipo de “peneira” composta por óxido de grafeno que ajuda a filtrar a água do mar. As membranas feitas deste óxido mostraram ser capazes de filtrar nanopartículas, moléculas orgânicas e até sais de cristais maiores. Mais recentemente, estudos das Universidades de Monash e Kentucky desenvolveram filtros de grafeno que conseguem filtrar tudo o que tiver acima de um nanômetro, correspondente a 0.000000001 metro. Estes estudos afirmam que os filtros conseguem filtrar químicos, vírus ou qualquer bactéria presente nos líquidos, conseguindo assim purificar a água. Uma das causas óbvias das mudanças do clima são as emissões absurdas de dióxido de carbono para a atmosfera. Também neste campo, o grafeno promete ajudar: barreiras compostas pelo material estão sendo desenvolvidas para impedir este tipo de emissão. Estudos da Universidade da Califórnia do Sul desenvolveram filtros de grafeno capazes de separar os gases que não interessam e que são provenientes da indústria, do comércio e de resíduos. Com o uso destes filtros, o mundo conseguirá reduzir o aumento de CO2 na atmosfera, em uma era em que já se ultrapassou a barreira das 400 partes por milhão (ppm). A força mecânica do material o torna perfeito para, imaginem só: substituir partes do corpo humano. Através da sua boa capacidade condutora, o grafeno consegue não só substituir os ossos mas também partes do corpo que requerem ligações como órgãos ou nervos. O grafeno também pode ser usado para detectar doenças, vírus e outra toxinas. Através de sensores biomédicos compostos pelo material, estes tipos de toxinas são detectadas dez vezes mais rápido do que com os sensores ditos normais. Estudos realizados na Universidade Tecnológica de Michigan tentam fazer impressões 3D de nervos baseadas no composto e desenvolver materiais biocompatíveis usando o grafeno como condutor de energia. Recentes pesquisas mostram que, quanto mais deste material é adicionado aos compostos, melhores eles se tornam. Ou seja, o grafeno pode ser adicionado a materiais de construção como o betão ou o alumínio, tornando-os mais fortes e leves. A resina é um exemplo de sucesso desta simbiose com o grafeno. Pesquisas levadas a cabo pela “Graphene Flagship“, um projeto da União Europeia, deixa claro que “melhora a funcionalidade da resina, combinando a condutividade elétrica e a força mecânica com uma excelente resistência à corrosão“. Compostos de grafeno podem ser usados para criar painéis solares mais versáteis. Estudos realizados no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) garantem que “o uso de grafeno torna possível a flexibilidade, o baixo custo e a transparência de células solares que facilmente podem transformar qualquer plataforma em uma fonte de energia elétrica”. A energia eólica também poderá beneficiar com o material. As turbinas de vento poderão ser maiores e ter um peso bem mais leve graças ao grafeno. O material também é usado para melhorar o desempenho das pilhas de lítio tradicionais. Estudos também estão sendo feitos sob aerogel de grafeno que beneficiará o armazenamento de energia e de baterias. Ciberia/Espalha Factos/ZAP. Posted: Fev 05, 2018. Nota do Manager Editor: A figura apresentada na matéria original, tida como grafeno, na verdade se tratava de nanotubos de carbono. A Editoria do Boletim substituiu a figura por outra representativa do grafeno. Assuntos Conexos: |
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