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NOVIDADES
A professora pesquisa novas formas de combater doenças como Zika e a doença de Chagas. No ano passado, a pesquisadora já havia sido uma das sete mulheres laureadas pelo prêmio nacional Para Mulheres na Ciência, organizado pela mesma empresa. Dessas sete cientistas, Rafaela foi indicada ao International Rising Talents e agora foi premiada junto a outras 14 pesquisadoras espalhadas por todo o mundo. A professora Rafaela Ferreira, da Universidade Federal de Minas Gerais. Créditos: L'Oreal
Suas pesquisas focam em tratamentos para a doença de Chagas, a febre por vírus Zika e a doença do sono. “Com a ajuda de técnicas computacionais, nós simulamos a interação de milhares de substâncias com as proteínas dos agentes que provocam essas doenças. Após encontrar as mais promissoras, fazemos experimentos para avaliar como elas realmente atuam e se comportam,” explica. O objetivo das pesquisas é encontrar substâncias que inibem proteínas dos vírus e protozoários que transmitem as doenças. No caso da doença de Chagas, o principal alvo é a cruzaína, proteína responsável por manter funções vitais do protozoário Trypanosoma cruzi. Para isso, o grupo de pesquisa de Rafaela testa as substâncias AMB7 e AMB12, que podem levar a criação de tratamentos mais seguros e eficazes. Desde a década de 1970, é usado o benzonidazol para tratar a doença de Chagas, um medicamento que pode provocar efeitos colaterais graves. Em relação ao vírus Zika, a equipe de cientistas busca inibidores para de uma protease, um tipo de enzima capaz de ativar ou desativar certas funções do vírus. As pesquisas também podem trazer resultados para o tratamento da microcefalia laterais graves. O caminho era descobrir novas formas de tratar doenças que afetam principalmente as camadas mais pobres da população brasileira. Após a graduação em farmácia pela UFMG, Rafaela fez doutorado na Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos. Rafaela retornou ao Brasil, fez pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP) e se tornou professora da universidade onde estudou. A cientista vê a premiação como incentivo. “Esse tipo de incentivo é muito importante para a divulgação não só do meu trabalho, que ganhou mais visibilidade após o prêmio, mas de toda a área da saúde e da relevância de produzir pesquisas como um todo”, conclui. Ciberia. Posted: Mar 23, 2018. |
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