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NOVIDADES
“Precisamos acelerar a nossa colaboração, porque nossas pesquisas têm potencial de crescer juntas, e um primeiro tópico a ser explorado seria a nanotecnologia”, apontou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Maximiliano Martinhão. Reunião também serviu para definir os próximos objetos da cooperação entre Brasil e Irã. Créditos: Ascom/MCTIC
Martinhão também convidou os empresários da delegação iraniana a investir no país. “O Brasil está aberto a negócios, e o MCTIC quer trazer companhias estrangeiras para atuar no nosso ecossistema de inovação”, disse. Já o diretor de Políticas e Programas de Desenvolvimento, Fabio Larotonda, apresentou um panorama de políticas e estatísticas brasileiras em atividades científicas. Para o chefe do Centro de Cooperação Internacional em Ciência e Tecnologia da Vice-Presidência de Ciência e Tecnologia do Irã, Ali Morteza Birang, o encontro em Brasília ajuda a enfrentar um ambiente de desconhecimento mútuo. “Existe certa falta de informação de ambos os lados, ao menos em relação a tudo que sabemos de universidades dos Estados Unidos e da Europa”, exemplificou. “Temos boas relações com Rússia, Índia e China, entre os países dos Brics, mas sentíamos falta do Brasil. Agora, estamos dando o primeiro passo para mudar isso. Os potenciais da cooperação vão bem além de projetos isolados. Juntos, podemos alcançar objetivos comuns em maior velocidade.” O diretor de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Benedicto Fonseca Filho, destacou o fato de o encontro ocorrer no contexto da visita do chanceler Mohammad Javad Zarif à capital federal. “Nós temos uma expectativa muito alta para essa cooperação, para explorar oportunidades abertas pelo memorando de entendimento assinado em 2009. O documento coloca esse grupo de trabalho como responsável por coordenar a sua implementação e avaliar o progresso de suas atividades.” Segundo o coordenador-geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras do MCTIC, Leandro Berti, os dois países ensaiaram uma primeira investida em nanotecnologia em 2010, por meio de uma missão ao Irã e da realização de um workshop no Rio de Janeiro. Apresentado à delegação estrangeira por Berti, o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano) pode estabelecer parcerias com o Conselho da Iniciativa de Nanotecnologia do Irã (Inic, na sigla em inglês), representado no encontro do grupo de trabalho por seu diretor de Indústria e Marketing, Reza Asadifard. A diretora de Políticas para a Transformação Digital do MCTIC, Miriam Wimmer, expôs ao iranianos a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, o Plano Nacional de Internet das Coisas e o programa Start-Up Brasil. Em TICs, os dois países estudam cooperar em pesquisa e desenvolvimento sobre hardware, software, empreendedorismo tecnológico, políticas cibernéticas e computação cognitiva, além de facilitar o intercâmbio de especialistas. O gerente substituto de Agronegócios e Alimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), André Fernandes, relatou debates do Seminário em Inovação, Tecnologias Sustentáveis e Manejo de Água, realizado pela Embaixada do Brasil em Teerã em outubro de 2017. Fernandes sugeriu chamadas conjuntas com o Fundo para Inovação e Prosperidade (IPF), agência congênere da Finep. A consultora para projetos de cooperação internacional Aksara Somchinda, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), anunciou os planos de enviar uma “grande delegação brasileira” à 35ª Conferência Mundial da Associação Internacional de Parques Tecnológicos e Áreas de Inovação (Iasp 2018), na cidade iraniana de Isfahan, de 2 a 5 de setembro de 2018. O tema da conferência será “Rumo a cidades e comunidades sustentáveis: promovendo ecossistemas de inovação”. MCTIC. Posted: Abril 10, 2018. |
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