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NOVIDADES
Nesta quinta-feira (04/10/2018), a nova sede da L’Oréal Brasil, no Porto Maravilha, foi palco da premiação da 13ª edição do “Para Mulheres na Ciência”, programa desenvolvido pela L´Oréal Brasil em parceria com a UNESCO no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) em prol da igualdade de gênero no ambiente científico. Na ocasião, sete jovens pesquisadoras de diferentes regiões do país receberam uma bolsa-auxílio no valor de R$ 50 mil cada uma para dar prosseguimento aos seus estudos. A mestre de cerimônia, a jornalista Renata Capucci, abriu o evento apresentando a comissão julgadora e chamando ao palco An Verhulst-Santos, presidente da L’Oréal Brasil. Em seu discurso, a executiva destacou a importância do prêmio na promoção da igualdade de gênero no ambiente científico. “As mulheres representam apenas 30% dos pesquisadores em todo o mundo. Não queremos uma sociedade na qual desigualdades de gênero são reproduzidas, reforçadas e perpetuadas. Por isso, temos muito orgulho de poder dar mais visibilidade às mulheres na ciência brasileira”, disse. Para o coordenador interino de Ciências Naturais da UNESCO no Brasil, Fábio Eon, a organização “sempre pautou sua ação no campo das ciências em dois objetivos: a busca do progresso científico como um direito humano. O que está muito evidenciado no artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que esse ano completa 70 anos. E na redução dos hiatos e assimetrias entre homens e mulheres nas ciências. Essa tem sido grande a bandeira da UNESCO no tocante ao direito ao progresso científico para ‘TODOS’ e ‘TODAS’ Segundo Fábio, “falar de mulheres na ciência em pleno século XXI não é mais apenas um imperativo ético, mas sim um imperativo de desenvolvimento. “ O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, ressaltou o caráter inspirador da premiação: “De fato, esse prêmio é simbólico. Ele realmente motiva as meninas que estão no ensino fundamental e no ensino médio a começar a pensar em ciência. Aponta um caminho para as mulheres, e para as meninas que ainda não decidiram o que vão fazer.” Para o professor, o prêmio vai contra estereótipos e contra uma cultura que separa as pessoas de acordo com o gênero. “No mundo contemporâneo, não há mais razão para as mulheres não fazerem ciência tanto quanto os homens”, completou Davidovich. Anualmente, são escolhidas pesquisas das áreas de Ciências da Vida, Química, Matemática e Física com potencial de encontrar soluções para importantes questões ambientais, econômicas e de saúde. A avaliação também considera a trajetória profissional das candidatas em suas áreas de atuação. As sete cientistas vencedoras deste ano foram: Fernanda Cruz, do Rio de Janeiro; Sabrina Lisboa e Luciana Lomonaco, de São Paulo; Angélica Vieira e Jaqueline Soares, de Minas Gerais; Ethel Wilhelm, do Rio Grande do Sul e Nathalia Lima, de Pernambuco.
Representando todas as vencedoras, a cientista gaúcha Ethel falou da importância desse reconhecimento para as mulheres cientistas. “Parece que vivemos todos os dias na invisibilidade e esse prêmio fez com que nos sentíssemos especiais, iluminadas e empoderadas. Trouxe à tona aquela sensação de que ainda vale à pena fazermos ciência apesar de todos os obstáculos”, discursou. . Há 13 anos, o “Para Mulheres na Ciência” ajuda no prosseguimento de pesquisas, promove a participação das mulheres no ambiente científico e contribui para que a ciência brasileira ganhe destaque. A edição 2018 bateu recorde de participação: ao todo, foram registradas 524 inscrições, 34% a mais que em 2017. Saiba mais sobre o L’Oréal/UNESCO/ABC Para Mulheres na Ciência em Facebook: www.facebook/paramulheresnaciencia, Twitter: @mulhernaciencia e no site Oficial: www.paramulheresnaciencia.com.br. ASCOM - ABC. Posted: Out 05, 2018. |
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