Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Química e farmácia são as maiores vedetes da nanotecnologia no país.

As áreas de química e de produtos farmacêuticos são as que mais potencial têm hoje no Brasil para o desenvolvimento de nanotecnologias - produtos medidos em milionésimos de milímetro.

Mas essas oportunidades poderão passar se determinados problemas não forem atendidos -como a baixa remuneração dos cientistas e a tradicional dificuldade de produtos vindos do meio universitário chegarem às empresas e ao mercado, entre outros.

Essa análise foi feita pelo pesquisador Fernando Galembeck, do Instituto de Química da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) em simpósio durante a 57ª reunião anual da SBPC (Associação Brasileira para o Progresso da Ciência)."Fazer ciência bem no Brasil é algo que se faz há uns 30 anos. Transformar essa produtividade em riqueza e emprego, é uma história menos rica", disse. Ele lembra de uma feira recente do setor em São Paulo na qual já foram apresentados cerca de cem produtos nos estandes das universidades e institutos de pesquisa. Metade dos produtos era na área de plásticos e borrachas. "Já surgiram produtos sem gastar malas de dinheiro", disse o pesquisador da Unicamp, provocando risadas na platéia.

Ele acredita que é fundamental que os empreendimentos sejam focalizados nas oportunidades em que o Brasil pode inovar.

Por exemplo, um produto nanotecnológico na área de fármacos que pode até se valer de uma droga genérica já existente, usando um meio de enviá-la com precisão ao organismo com uma "nanocápsula". Ou mesmo uma coisa mais simples, uma nova técnica de moagem para criar nanopartículas da droga, que permitiriam uma redução de até 75% no total de princípio ativo.

Apesar de ser uma área nova, a nanotecnologia já tem sido intensamente financiada nos países desenvolvidos. Os EUA gastarão este ano cerca de US$ 1 bilhão no financiamento de pesquisa na área, segundo Antonio Gomes Souza Filho, pesquisador da UFC (Universidade Federal do Ceará). Já no Brasil, diz Souza Filho, plano plurianual para o setor envolve gastos de R$ 77,7 milhões até 2007.

Nota do Managing Editor: esta matéria é de autoria de Ricardo Bonalume Neto, enviado especial à Fortaleza, tendo sido veiculada primeiramente no jornal Folha de São Paulo, de 22 de julho de 2005, Folha Ciência, p. A19.


Veja mais:

Rumos nanotecnológicos.

Nanotecnologia e Desenvolvimento

Sistema à base de nanopartículas de ouro funcionalizadas abre novas perspectivas para a liberação controlada do antitumoral violaceína.


<< voltar para novidades

 © 2001-2019 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco