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Corrosão : observações em nível atômico revelam resultados inesperados.

A corrosão, desgaste progressivo que provoca destruição, é um problema industrial de grande importância. É tão grande seu poder destrutivo que, a cada segundo, estima-se, são perdidas, no mundo, 5 toneladas de aço. Nada mais nada menos, representa um custo de 2% do produto mundial bruto! Trata-se, como se vê, de um fenômeno de grandíssimas implicações para a indústria, não obstante sua explicação microscópica restar ainda desconhecida.

Pesquisadores do Instituto Max-Planck de Metalurgia, da Universidade de Ulm (ambos na Alemanha) e do Síncrotron, de Grenoble (França), conseguiram, pela primeira vez, observar diretamente o processo de corrosão de uma liga, em nível atômico.

Uma liga de ouro e cobre, sendo atingida pela corrosão, foi observada pelos pesquisadores alemães. O ouro, é sabido, é um metal nobre que não se corrói, ao passo que o cobre é sensível aos ataques químicos.

Nos primeiros momentos do ataque corrosivo, observaram os pesquisadores que a liga desenvolve uma fina camada na superfície, particularmente rica em ouro, a fim de se proteger da corrosão.




Imagem de microscopia de força atômica ex situ (1m x 1m), após a aplicação de um potencial de 450 mV contra Ag/AgCl. Nesse regime de potencial foi observada - por experimentos de difração de raios-X-, a formação de ilhas de ouro puro, de 2-3 nm, nas quais é típico o enrugamento da superfície.

Créditos: ESRF(Grenoble, França).


A fina camada da liga possui uma estrutura cristalina regular inesperada. Quando o processo de corrosão avança, essa camada da liga se transforma em ilhas nanoscópicas (de 1,5 a 20 nanômetros), as quais se transformam a seguir em uma camada porosa de ouro metálico.

Diz o pesquisador Jorg Legenhagen que o controle desse processo de corrosão permitirá que sejam fabricados nanomateriais com propriedades interessantíssimas.

ESRF (http://www.esrf.fr), consultado em 13 de fevereiro de 2006 (Tradução/Texto - MIA).


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