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90% de produtores de ciência são do século 20.

Muitos são os expoentes na história da ciência, mas Evando Mirra de Paula e Silva, Diretor de Inovação Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), lembrou que 90% das pessoas que produziram ciência ao longo da história ainda estão vivas. E explicou que isso se deve ao avanço do conhecimento científico notório no século 20. Durante o seminário "Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil: onde estamos e para onde vamos?", realizado quarta-feira (27/09) no Instituto de Química da Unicamp, ele enfatizou que no início do último século, existiam cerca de 200 papers para 2 mil pesquisadores e que hoje, o mundo reúne mais de 10 milhões pesquisadores e tem mais 30 milhões de papers publicados.

"É inacreditável o que se passou do início ao final do último século", disse o pesquisador, ao lembrar os aspectos que contribuíram para o avanço científico e tecnológico. A informática é um dos principais, na opinião dele, pois as redes são cada vez melhores e mais sofisticadas. A sociedade, na sua opinião, está cada vez mais interconectada, e isso faz com que aplicação do conhecimento seja mais colaborativa. A mudança econômica também é um dos trunfos, acredita. "Começa a melhorar a foram de construção das coisas".Na oportunidade, falou sobre os trunfos e as dificuldades brasileiras para entrar no jogo da economia do conhecimento.




Evando Mirra: palestra no Instituto de Química da Unicamp.

Créditos: Neldo Cantani (Unicamp).


"Hoje é possível sonhar com coisas com as quais não se sonhava há dez anos".Ao apresentar o perfil da produção indexada no Brasil e no mundo, Mira falou que entre todos os países em desenvolvimento o Brasil é o único onde o perfil de competência é semelhante aos desenvolvidos. Ele constatou que o Brasil ingressou no século 21 com um perfil moderno em termos de competência. "Temos massa crítica, um volume significativo de pesquisas de doutorado e mestrado", enfatizou.

Mirra considera prodigiosas as iniciativas da Petrobrás, principalmente na criação da robótica submarina. Mas na área de inovação existem mais iniciativas brasileiras a destacar, principalmente em aeronáutica, automação, fibra óptica, nanotecnologia, novos materiais e telecomunicações. A criação da Fiocruz e do Butantã também fazem parte deste elenco.

"Ainda temos muito a aprender, mas já mostramos que podemos fazer inovação. É importante saber jogar em momento de desenvolvimento", concluiu o pesquisador.


Nota da Managing Editor: este material foi publicado primeiramente no website da Unicamp (http://www.unicamp.br/), em 28 de setembro de 2006. O texto é de Maria Alice Cruz e as fotos de Neldo Cantani, com edição de imagens de André Luiz Pedro.


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