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Urânio é o novo integrante do time dos "buckyballs".

Estruturas moleculares chamadas de "Buckyballs" não estão limitadas apenas ao carbono, apesar de o fulereno C60 ser a mais popular dessas moléculas. Fulerenos à base de urânio acabam de entrar para o time dos "buckyballs", graças ao trabalho do Prof. Peter Burns e colaboradores, da Universidade de Notre Dame, em Indiana (EUA), publicado na revista Angewandte Chemie.





Estruturas moleculares dos fulerenos à base de urânio.

Créditos: Nature.



O fulereno U60 (superior) é similar ao análogo do C60, enquanto o U44 (inferior) tem a forma de amendoim, contendo 12 hexágonos e 12 pentágonos. No meio da ilustração é mostrado o U36. Em geral, os fulerenos possuem o menor número de pentágonos vizinhos, mas no caso do urânio essa regra geral é violada. Segundo os autores, a alta simetria da forma de amendoim faz com que os clusters de uranila prefiram minimizar a energia a usar o critério do número mínimo de pentágonos adjacentes.

Os fulerenos à base de urânio são estáveis em soluções por vários meses e mais fáceis de sintetizar, tirando partido dos processos de auto-ordenamento em solução aquosa - situação bastante diferente dos fulerenos de carbono, que precisam de condições extremas tais como altas temperaturas ou correntes elétricas.

Nature, 19 de março, 2009 (Tradução - AGS).


Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia: "Symmetry versus Minimal Pentagonal Adjacencies in Uranium-Based Polyoxometalate Fullerene Topologies", de autoria de G. E. Sigmon, D. K. Unruh, J. Ling, B. Weaver, M. Ward, L. Pressprich, A. Simonetti e P.C. Burns, foi publicado na revista Angewandte Chemie International Edition, 2009, DOI: 10.1002/anie.200805870.


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