A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) coloca a China, pela primeira vez, em sua lista classificatória, graças ao aumento de 44% de depósitos de patentes do país.

Os números mostram que, em 2004, foram solicitadas 1706 patentes, número que subiu para 2452, em 2005. Assim, a China se coloca no mesmo bloco de países como o Canadá (2315) ou a Itália (2309).

O crescimento rápido do país em pesquisa e desenvolvimento e a entrada da China na Organização Mundial do Comércio - fato este responsável por imprimir um dinamismo crescente nas empresas chinesas -, são pontos elencados pelo professor de aeronáutica e astrofísica, da Universidade de Pequim, Sun Guori, para explicar o fenômeno em questão.

O WIPO, em 2005, recebeu um aumento de 9,4%, relativos às solicitações de patentes, transpondo, assim, a barreira dos 134.000 pedidos.

É interessante observar que 6,7% das solicitações foram feitas por países em vias de desenvolvimento, o que, comparativamente aos pedidos feitos em 2004, representa o significativo aumento de 20%!

Trata-se de uma porcentagem alta, considerando-se as condições de tais países. Contudo, a China mais uma vez surpreendeu, ao declarar, através de seu escritório de propriedade intelectual, ter recebido nada mais nada menos que 476.000 dossiês de patentes, o que, comparativamente a 2004, equivale a um aumento de 35%!

WIPO - Organização Mundial da Propriedade Intelectual (http://www.wipo.int), consultado em 19 de Março, 2006 (Tradução/Texto MIA).

Nota do Managing Editor: a ilustração aqui apresentada não figura na matéria original, tendo sido obtida em www.google.com.

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